Bóbó, o Trinco da Malta.
Vitória retumbante do trinco mais marcante da memória recente da nossa bola.
Bóbó esmagou outros verdadeiros peixes graúdos no import/export de porrada como "Big Balls", "Robocop" Aguiar ou Paulinho "Jaws" Santos.
A inefável máquina de destruição angariou 97 votos, que perfazem 37% do total! Fantástico.
Big Balls, por sua vez, teve 20% dos ditos cujos, enquanto o 2º dos últimos, Robocop, teve apenas 11%.
Até aqui foste um vencedor, grande Bóbó.Hossana.
quarta-feira, dezembro 28, 2005
11 Cromos da Bola, S.A.D.
Aqui está a mais recente versão do nosso 11.
Nelo dá efusivamente as boas vindas ao ex-companheiro de Bessa(como aliás demonstrado na foto acima).
Nelo dá efusivamente as boas vindas ao ex-companheiro de Bessa(como aliás demonstrado na foto acima).
J'aime Cerqueira
Uma frase-chavão da nossa esfera bolística é a seguinte:"Passou ao lado de uma grande carreira."
Desde o nosso vizinho do lado até ao Sérgio Leite ou a João Manuel Pinto, esta frase já baptizou muitos Gils, Semedos ou Jean Claude Van Dammes do Mundo. Porém, esta tem um destinatário natural, aliás, um dono.
Jaime Cerqueira.
O Zidane de Amarante levava toda uma squadra á pala da sua monocelha orgulhosa, farta, e inspiradora de confiança. Uma cidade á pala da sua cremalheira sorridente, que espalhava alegria pelos quatro cantos do balneário.
Diz-se à boca cheia (de couratos e bolinhos de bacalhau, provavelmente) que Diego Maradona proferiu uma vez sobre Jaime o seguinte ditame: "Quién??"
Palavras que encheriam de orgulho qualquer um, mas Jaime continuou a porfiriar. Lutou, trabalhou e assumiu-se como um centro-campista de excelência de baixo rendimento, capaz de fazer inveja a um Walter Paz ou Paulo Almeida.
Poderia ter sido picheleiro. Poderia ter sido trolha. Poderia ter sido segurança de discoteca. Mas nasceu para jogar à bola. E bem.Pelo menos algumas vezes.
Jaime transbordava talento. Jaime era inspiração. Jaime era repentismo. Jaime era confiança. Jaime era liderança. Jaime acabou a carreira no Amarante, qual filho pródigo. Jaime treinou o Aparecida,após pendurar a chuteirinha da moda.
Jaime passou ao lado de uma grande carreira.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
muito Couto,mas pouco Souto
Fernando Couto. Mítico central dos anos 90 da nossa bola. Imperial e imponente. Seguro e poderoso.
Seguro?
Ma non troppo.
Fernando Couto evoluiu nos juniores do Porto, tal como o seu irmão gémeo malévolo, Fernando Souto.
Fernando Souto era um defensor limpo, correcto. Tudo o que o seu irmão Couto sempre odiou e desprezou num colega de equipa.
Souto, com pézinhos de lã, foi conquistanto o seu espaço. O próprio Senhor Professor Gabriel Alves o qualificou como um "ohhhh...jovem com potencial...reparem na qualidade geofísica na excelsa arte do passe sapientemente endossado...19 anos de poder físico com um penteado que transpira confiança e salubridade!".
Couto sentia-se ameaçado. Sentia os olhares de lado no balneário portista, qual pária desgraçado. Eis que teve uma brilhante ideia: ligar a Vittorino Gonzaga, italiano senhor da máfia Amarantina. (ver foto)
O objectivo era partir as rótulas a Souto, para que o seu irmão gémeo pudesse ser de novo o central da moda lusa.
Souto passou ao lado de uma carreira mediana, enquanto Couto distribuiu porrada pelos maiores palcos da Europa e do Mundo. Couto sorria enquanto penteava uma teimosa melena. Souto chupava no dedo grande enquanto balancava em posição fetal num canto escuro de uma cave mal iluminada em Ovar.
Graças a Vittorino Gonzaga, o solucionador de problemas.
Couto, o aprendiz
Esta poderia ser uma reunião de antigos centrais lusos na defesa duma causa comum: ‘Não deixem jogar os mantorras!’ Reparem nos bigodes, no franzir da sobrancelha e no ligeiro esgalhar do lábio, como que a dizer a todos os ‘pinigols’ e ‘postigols’ do mundo: o vosso tronco pode passar mas as pernas ficam!
Couto, agora que percebemos o teu passado, perdoamos-te por todas as rótulas que acariciaste...
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Ivanov, o Lobijovem
Aqui está um bom argumento para aqueles que defendem os jogos realizados à tarde.
Se durante o dia ele já é assim, em que será que se transforma numa meia-noite de lua cheia?
o que seria do mundo da bola sem registos fotográficos?
Se durante o dia ele já é assim, em que será que se transforma numa meia-noite de lua cheia?
o que seria do mundo da bola sem registos fotográficos?
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